Em épocas de Internet e grande predomínio do computador, é muito comum encontrarmos um grave erro – achar que a informática vai gerenciar processos educativos. Diversos fornecedores de sistemas educativos prometem um sistema que “faz tudo”, apresentando uma infinidade de relatórios e automatizando a gestão do aprendizado.
Mas o quão válido é esse tipo de abordagem, na prática? Continue lendo o artigo para descobrir!
Infelizmente, por enquanto esse conceito de sistemas computacionais que “fazem tudo” no ramo da educação ainda é ficção científica… ou puro desconhecimento mesmo. Existem sim diversas ferramentas que permitem a sistematização da informação, o cruzamento e consolidação de dados e a geração de uma infinidade de relatórios. E, ainda, quando somadas a ferramentas de “Business Intelligence”, o nível de detalhamento das informações é verdadeiramente incrível.
A partir dos dados chegamos a informações. Mas ainda não ao conhecimento! Para isso ainda precisamos de pessoas, que leem os relatórios, analisam e processam as informações. E com isso conseguem dar utilidade à informação, convertendo-a em conhecimento.
A função chave da parte Humana no Ensino
Acreditamos que a função das pessoas é fundamental nos processos educativos. Professores, tutores, monitores, analistas, gestores e, é claro, os alunos. Particularmente no Brasil, onde temos o Calor humano tão presente em nossas relações. Um aluno precisa saber que tem alguém do outro lado do computador, alguém que lê as mensagens dele, e que tem alguém que pode realmente ajudá-lo.
O interesse dos alunos tem se mostrado muito menor quando o curso não conta com interação, quando é apenas um “enlatado pronto”.
Na década de 90 era comum ferramentas como o CD-ROM. O aluno assistia conteúdos, realizava alguns exercícios, fazia uma prova e emitia um certificado, tudo de forma isolada e ‘offline’. Isso era o estado da arte 20 anos atrás, na era pré Internet e antes das redes sociais. E incrivelmente ainda tem muita gente que transpõe esse modelo para a Internet, desperdiçando o enorme potencial oferecido pela conectividade e pelas ferramentas colaborativas.
Acesso a conteúdo e informação todo mundo tem. E em quantidade muito maior do que pode absorver. Vivemos a era da informação! Mas como prender a atenção e manter a motivação de alunos, que podem tão facilmente sair dos cursos e acessar as redes sociais?
A resposta é simples: trazendo a interação para o curso! Interação com outros alunos, com tutores, conteudistas, monitores e gestores.
A educação é, portanto, um processo humano. Saber usar os benefícios da informática, mas sem querer que ela faça o que não é seu papel: é assim que se consegue qualidade e excelência no ensino.
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