A comunicação é um fator imprescindível na área da saúde. E na emergência, essa necessidade é ainda maior, já que as situações dos pacientes são mais críticas, fazendo com que os profissionais muitas vezes precisem compartilhar notícias desagradáveis com os familiares, como por exemplo, agravamento do estado de saúde do paciente, reação adversa a alguma medicação ou tratamento.
Além disso, a comunicação entre colegas de equipe também se faz extremamente necessária para mitigar ao máximo quaisquer possibilidades de erros. Além da comunicação com a equipe, a comunicação assume um papel muito importante na prestação de cuidados de Enfermagem, pois através dela se consegue apreender as mensagens, necessidades, anseios e angústias dos pacientes, para desta forma, poder acolher e dar resposta às suas necessidades não assistidas. É também através da comunicação que o enfermeiro consegue transmitir atitudes de atenção, confiança, compreensão e ajuda.
Nos serviços de urgência e emergência, a comunicação efetiva é fundamental para o êxito do atendimento; de cada membro espera-se que reporte suas impressões, problemas e tomadas de decisão. A comunicação é explicita e direta, pois não há espaço para dúvidas e falhas; habitualmente adota-se o padrão de comunicação em “alça fechada”, significando que a mensagem vai do emissor para o receptor, que deve retornar indicando que ouviu e entendeu a mensagem.
Em resumo, saber trabalhar a habilidade de comunicação é fundamental para transmitir a informação de maneira empática, oferecendo o conforto e acolhimento necessários para quem recebe a notícia. Ter uma boa comunicação faz parte do processo de melhoria contínua e qualidade dos atendimentos em urgência e emergência..
Fonte: repositorio.ufmg.br
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